Brasil comemora seu retorno às festividades de Carnaval em grande escala

Feb 7, 2024

O samba tocava, os foliões dançavam e por toda a cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, festas e pompas enchiam as ruas.

Sexta-feira marcou a abertura oficial das festividades do Carnaval do Brasil, que vão até 22 de fevereiro, e os eventos deste ano sinalizam um retorno às celebrações plenas, nunca vistas desde antes da pandemia do coronavírus.

O governo do Brasil prevê que 46 milhões de pessoas participarão na celebração anual, uma explosão de exuberância realizada nos dias que antecedem a Quaresma, o período de 40 dias em que muitos católicos jejuam e praticam actos de austeridade.

Para o Carnaval deste ano, multidões inundam as ruas do Rio de Janeiro e de outras grandes cidades em busca de música, passeios turísticos e desfiles. Só o Rio concedeu mais de 600 licenças para festas de rua conhecidas como “blocos”, e espera-se que muitas outras festas não oficiais irrompam nos próximos dias.

Milhões de pessoas frequentam alguns dos maiores “blocos” da cidade, com a agência de turismo local a estimar um aumento económico de cerca de mil milhões de dólares em receitas para negócios como bares e hotéis.

Mas as festividades deste ano contrastam fortemente com os carnavais mais discretos dos anos anteriores, enquanto o Brasil sofria com a pandemia da COVID-19. O país registrou 697.894 mortes pelo vírus, segundo a Organização Mundial da Saúde, sendo que apenas os Estados Unidos superam esse total.

Enquanto o governo lutava para responder à crise de saúde, o Brasil foi forçado a cancelar o Carnaval em 2021 pela primeira vez em um século. E em 2022, Rio e São Paulo optaram por adiar as festividades por dois meses, já que a variante Omicron suscitou receios renovados. O resultado foi uma versão mais modesta do Carnaval, frequentada principalmente por cariocas.

Mas à medida que a indústria do turismo recupera, espera-se também que a economia em torno do Carnaval recupere. Seus desfiles e espetáculos podem levar quase um ano para serem preparados e empregar exércitos de carpinteiros, eletricistas, figurinistas e coreógrafos.

Até mesmo a primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva – esposa do recém-empossado presidente Luiz Inácio Lula da Silva – deverá juntar-se aos foliões este ano.

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